QUER CRIAR PACU E TAMBAQUI? CRIE EM TANQUES REDE
A alternativa de se criar peixes em tanque-rede no Brasil é coisa recente, criada para atender proprietários da área rural, instalados bem próximos à margem de usinas hidroelétricas
O cultivo e produção de peixes em tanque-rede é uma técnica que já existe em vários países há mais de 10 anos. No Brasil ela teve início recentemente com o objetivo de facilitar a piscicultura para os proprietários de terras localizadas nas proximidades de grandes barragens hidroelétricas.
A parte onde se instala os tanques-redes precisa ter profundidade acima de 5 metros para facilitar que os gases (amônia) produzidos pela transformação dos restos de ração e das fezes se espalhem, não contribuindo, portanto, para que sucedam efeitos que prejudiquem aos peixes, como minguar o crescimento, prejudicar na alimentação, e as vezes até levar a mortalidade. Curso Criação de Pacu e Tambaqui a distância.
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É aconselhável ter conhecimento suficiente com referência ao clima e as correntes do lugar, uma vez que o tanque, mesmo sendo flutuante, é preso ao fundo, e se for o caso de ocorrer uma cheia mais forte, pode ficar submerso; o espaço onde se faz a amarração do tanque precisa ser aberto e com correnteza leve para que não haja danos ou deformação do tanque. Corrente de água é necessário que exista para que seja originada a renovação do oxigênio e a dispersão de produtos tóxicos; se por ventura a criação for em tanques-redes sem movimentação de água, é indispensável que a própria agitação ou deslocação dos peixes proporcionem uma movimentação de água que seja satisfatória. Curso criação de tambaqui e pacu.
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A utilização de tanque-redes como berçário
Para engordar o tambaqui, pacu ou mesmo seus híbridos, pode ser utilizado como berçário o tanque-rede, e os resultados são excelentes. Não se pode deixar de observar, que ao fazer uso do tanque-rede como berçário, é necessário uma cobertura de proteção com tela para evitar a introdução de predadores como, as odonatos que podem botar seus ovos no local e isso pode promover uma enorme predação motivada pelas ninfas de tais bichos.
Nos tanques se usa as mesmas malhas de tela mosquiteiro e as pós-larvas deve ser alimentadas com plâncton gerado pelos produtos de adubação e também ração fina. A quantidade desses produtos pode ser de até 1000/m³, com segurança. O benefício que se alcança com essa forma de criação é que pode se renovar a água do tanque sem que haja evasão das minúsculas pós-larvas e muito também a economia de ração, isso porque as pós-larvas estão mais juntas e as perdas por predação são bem menores. Os peixes chegando a 2,5 cm, serão colocados em outro tanque já adubado ou serão postos em outro tanque-rede equipado com malha 0,5 cm. Como criar pacu em tanque-rede.
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Tanque-redes utilizados na engorda
A utilização da cobertura do tanque, na engorda, tem um papel diferente, que é evitar uma possível fuga de peixes e muito também impedir o stress motivado por pássaros ou até pelo próprio tratador. É aconselhável, para o uso do tanque-rede na engorda, efetuar o peixamento com alevinos com tamanho superior a 6 cm e a malha do tanque seja de 2 cm. Uma dica importante para se evitar prejuízo é usar a ração extrusada, a farelada causa um elevado percentual de perdas. Os peixes por estarem confinados e em condições de alta densidade (50/m³), precisam receber todos os alimentos e nutrientes essenciais para seu crescimento e engorda, através da ração.
Entre os produtores ocorre com uma certa frequência, extravio da ração pela malha do tanque. Para o prejuízo nesse caso ser diminuído, o piscicultor deve dividir o total da ração colocada diariamente, em quatro vezes; desse jeito a quantidade é menor e os peixes se alimentam em menos tempo; o produtor procedendo dessa forma acaba favorecendo o crescimento dos animais, uma vez que o intervalo entre as refeições ficam menores.
Em sendo possível, o bom seria alimentar os peixes de forma contínua, principalmente nos horários em que a temperatura está mais elevada, pois assim, tende a aumentar a digestibilidade dos nutrientes mais importantes da ração, o que resulta em ganho de peso mais rapidamente.
Se pode evitar desperdício de ração também, utilizando-se comedores flutuantes dotados de anteparos para impedir que a ração se esparrame, estes objetos podem ser adaptados com manqueiras ou canos em feitio de circulo que permanecerão flutuando no tanque. Existem empresas especializadas em utensílios para a piscicultura, fabricam equipamentos para a produção de peixes em tanques-rede, como apetrechos que servem para controlar a qualidade da água, inclusive sua temperatura, jogos automáticos de comedouros, e, obviamente, fabricam também o próprio tanque rede e tipos de passarelas que servem para ligar um tanque ao outro. Curso criação de tambaqui em tanque-rede.
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Modelos e extensão dos tanques-rede
Apesar da escolha por tanques pequenos (3 x 2 x 2 m), são fabricados tanques de tamanhos diversos. Os de tamanhos menores, por alguma razão, tem um valor maior por metro cúbico, entretanto, possibilitam um manuseio mais prático, e também, quando instalados em grupos, permite uma graduação da produção para ser introduzida regularmente no marcado.
Os modelos não são iguais, mas é aconselhável que se adquira os tanques com ângulos retos, estes modelos quando são instalados em posição perpendicular à corrente de água, viabilizam uma renovação de água maior, enquanto com o tanque de formato hexagonal ou circular essa renovação é bem menor. A utilização dos tanques de modelo hexagonal ou circular são bem empregues quando a água flui mais rápido, adequada para no seu interior ser de 6 m/s.
Saiba mais sobre o manejo dos tanque-rede
É necessário que se faça uma faxina, sempre que aumentarem as algas (limo) nas malhas, para que não às entupa. Fazer o trabalho de limpeza sem retirar os peixes do tanque fica muito complicado, muitos produtores soltam algumas unidades de curimba nos tanques com o objetivo de que eles façam essa "limpeza", ou seja, os corimbas fazem a raspagem do limo conforme vão se formando. É comum nessa modalidade de criação de peixes, um pequeno obstáculo, a introdução de peixes pequenos para comer a ração, este é um inconveniente que quase não tem solução, contudo, os prejuízos são insignificantes, um grande transtorno mesmo é que se no local existir peixes grandes e atacarem o tanque, pode acontecer de romperem a malha, fazendo buraco que facilita a fuga dos peixes; nesse caso a orientação é que seja efetuada previamente, uma pesquisar à ictiofauna local antes de determinar a espessura do fio que constitui a malha ou havendo precisão fazer uso de outros meios de proteção. Outrossim, é necessário que o produtor se preocupe em verificar com frequência as condições das malhas e, ao efetuar a despesca, que seja com a máxima prudência, reparando de imediato os erros que forem encontrados e até tomando outras providências se necessário.
Uma legislação exclusiva referente a produção de peixes em tanques-redes, já existe no Brasil, com o objetivo de preservar a ictiofauna selvagem do efeito que pode causar a inclusão de uma categoria diferente de peixe; mas temos que pensar também na impactação que pode ser motivada pelos restos de ração e dejetos. A maneira mais sensata de proceder é obter informações e instruções para que haja permissão do seu projeto de piscicultura, procurando um órgão como o IBAMA ou outro órgão no seu município que responda pelo meio ambiente na região.
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